sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Treze.



Não é mesmo fácil encontrar respostas. Aquelas que pensavamos estar tão perto, tão quentes, já não nos dizem mais nada, já não brilham como antes, já não andam mais sozinhas. A resposta continua lá, guardada, junto aos erros, ao lado das lembranças, em frente a  solidão. Solidão que passa, que vai e vem, que mostra o tamanho da distância entre o céu e o inferno, a alegria e a tristeza, o início e o fim, eu e eu mesmo. Sou um, mas sou todos, a resposta que não encontro em mim, o tempo perdido em mais uma noite de passos que não me levam a lugar nenhum. Respostas me parecem distantes. O tempo passa, mas sonhos não envelhecem.

Kaká Reis.




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