quarta-feira, 17 de abril de 2013


O ano não é o mesmo, a idade então nem se fala. Na verdade, já faz um bom tempo que tudo mudou na minha vida. Tive alegrias, decepções, surpresas e medos, principalmente medos. É engraçado, mesmo com todas essas mudanças consigo perfeitamente me teletransportar pra meados de 2010, meio perdido, ansioso, sem forças pra recuperar algo que eu vi nascer, mas que fez toda diferença na minha vida. Depois de escrever aquele "famoso" texto aqui no blog, eu sabia que tinha uma dívida com muita gente, afinal, eu prometi que voltaria e fiz isso na cara e na coragem. E vou te falar, foi uma experiência única, da qual sem ela eu não teria forças pra renascer algo que vem de dentro, algo que pulsa, algo que eu nunca deixei se apagar em mim. Esses dois anos (2011/2012) me fizeram mais forte, como um teste de fogo pra saber se eu estava preparado pra renascer esse gigante adormecido. Três anos se passaram, muita coisa mudou e é isso que me motiva nessa nova etapa. Novos caminhos, histórias, pessoas e sonhos. Não será fácil, mas de tanto contrariar a lógica, eu não ousaria duvidar dessa banda. O ano I começou.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Treze.



Não é mesmo fácil encontrar respostas. Aquelas que pensavamos estar tão perto, tão quentes, já não nos dizem mais nada, já não brilham como antes, já não andam mais sozinhas. A resposta continua lá, guardada, junto aos erros, ao lado das lembranças, em frente a  solidão. Solidão que passa, que vai e vem, que mostra o tamanho da distância entre o céu e o inferno, a alegria e a tristeza, o início e o fim, eu e eu mesmo. Sou um, mas sou todos, a resposta que não encontro em mim, o tempo perdido em mais uma noite de passos que não me levam a lugar nenhum. Respostas me parecem distantes. O tempo passa, mas sonhos não envelhecem.

Kaká Reis.